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domingo, 10 de junho de 2012

CINDERELA ÍNDIGENA

As margens do oceano Atlântico, numa linda praia, vivia um grande guerreiro. Isso aconteceu há muitos anos. Dizem que ele foi um um dos melhores ajudantes  do deus Glooskop, tendo mostrado muita força e valentia.
Era conhecido como vento forte e tinha o incrível poder de se tornar invisível. Morava com sua irmã e todas as jovens da aldeia sonhavam em se casar com ele. Ele dizia que só se casaria com a moça que fosse capaz de vê-lo chegar em casa ao anoitecer, mas ele sempre voltava invisível. A irmã do guerreiro era a responsável pela tarefa de testar as pretendentes. Todos os dias, ao entardecer, ela caminhava pela praia com alguma moça interessada em seu irmão. Chegando perto de casa, ela perguntava:
- Você está conseguindo vê-lo?
Todas mentiam dizendo que sim.
- E com o que ele está puxando o trenó?
As moças, tentando adivinhar, respondiam:
- Com uma corda - ou - com uma pele de alce!
Mas todas mentiam e Vento Forte não se casaria com alguém que não falasse a verdade. Na mesma aldeia, vivia um grande cacique junto às suas três filhas. Elas eram moças muito bonitas.
A mais nova, que se chamava Tainá, era de uma beleza incrível. Suas irmãs tinham muita inveja dela e a tratavam mal. Davam-lhe roupas velhas e faziam com que ela fizesse todo o serviço da casa. Um dia cortaram-lhe os lindos cabelos negros e jogaram brasas em seu rosto, deixando-a com muitas cicatrizes. Para completar, disseram para seu pai, que Tainá se machucara sozinha.
As filhas mais velhas do cacique também tentaram conquistar o Vento Forte, mas ele não acreditou em suas mentiras e as mandou embora.
Um dia, Tainá ouviu falar de Vento Forte e decidiu conhecê-lo. As irmãs caçoaram dela:
- Imagina se ele vai sequer olhar para uma criatura sem graça como você!
No caminho até a casa do índio todos riram dela, deixando-a muito triste. Entretanto, a irmã do guerreiro recebeu a jovem com muito carinho e foi caminhar com ela pela praia. Ao entardecer, ela fez a pergunta de sempre:
- Você está conseguindo vê-lo?
- Não - respondeu Tainá, que surpreendeu a outra com sinceridade.
- E agora, pode vê-lo? - insistiu  a irmã.
- Estou sim e ele era maravilhoso!
- Com o que ele está puxando o trenó?
- Com o arco-íris! Que lindo!
A irmã de Vento Forte acreditou que a moça falava a verdade. Levou-a para casa e lhe preparou um banho especial.
Enquanto esfregava Tainá, suas cicatrizes iam desaparecendo. Seus cabelos começaram a crescer, lindos e negros. Em seguida, ela ganhou roupas de princesa e lindos ornamentos.
Quando Vento Forte chegou, ficou encantado com sua beleza de Tainá e a pediu em casamento. Depois disso ele resolveu se vingar de suas irmãs, transformando-as em árvores com raízes bem profundas, para que elas nunca mais se soltassem.
Dizem que ainda hoje, sempre que sopra um vento forte, as árvores estremecem de medo. Isso faz com que  se lembrem de seu terrível castigo, pelas mentiras que contaram e pelas maldades que fizeram contra a irmã.

Fonte: Texto de Patrícia Amorim. Editora: Vale das Letras.

    

quinta-feira, 7 de junho de 2012

O PATINHO FEIO

Era uma vez uma mamãe Pata que pôs cinco ovos. Quatro lindos patinhos saíram primeiro da casca e, por último, um Patinho tão feio que dava até dó.
- Quando crescer, ficará bonito. Pensou, esperançosa, a mamãe Pata.
O patinho crescia e a mamãe Pata ficava mais triste. Ele continuava feio e esquisito. Os mais velhos o olhavam com pena. Os mais moços zombavam dele chamando-o de "Patinho Feio".
Pobre Patinho! Vivia triste e não brincava com ninguém por causa de sua feiura. O Patinho preferia ficar sozinho do que perto daqueles que riam dele. Um dia, resolveu ir embora para bem longe.
Andou muito pela floresta, até que anoiteceu. Ele estava cansado, com fome e com muito medo. Também estava triste com seus amigos e, por isso venceu o medo e adormeceu ali mesmo.
De manhã, quando acordou, ainda tinha fome. Andou mais um pouco e ouviu um barulho de água.
Correu e encontrou um lago, onde alguns patos selvagens brincavam alegremente.
Quis falar com eles, mas um barulho de espingarda espantou a todos. E ele ficou sozinho novamente.
O Patinho resolveu ficar por ali mesmo, pois tinha muitos peixes para se alimentar.
Com o tempo, foi ficando forte e robusto.
A primavera chegou e todos os cisnes resolveram aparecer no lago. Um deles veio conversar com o patinho. Ele não acreditava que um belo cisne quisesse ser seu amigo de verdade.
- Ora, olhe seu reflexo na água. Pediu o cisne.
O Patinho viu o reflexo e descobriu que ele também era um cisne!
Então, resolveu juntar-se àqueles lindos e majestosos cisnes e viveu feliz para sempre.

Fonte: TodoLivro Ltda. Texto: Roberto Belli. Ilustrações:Belli Studio. Editora BrasiLeitura.



O MÁGICO DE OZ

Dorothy morava com o seu tio Henrique e a sua tia  Ema em Kansas.
Ela gostava  de brincar com seu cachorrinho Totó.
Um dia, veio um ciclone e Doroty o e  Totó não conseguiram se proteger.
A casa subiu tão alto que foi cair numa festa estranhas.
Quando Dorothy se viu  sozinha, quis voltar para sua terra.
Então, veio uma Bruxinha boa e disse que somente o Mágico de Oz poderia ajudá-la. Deu-lhe um par de sapatinhos dourados para ajudar na   caminhada.
Dorothy seguiu um caminho de pedras amarelas e viu um Espantalho num milharal e o libertou.
- Não sei como agradecer.  Disse o Espantalho.
- Queria ter um cérebro para saber agradecer.
- Venha comigo! O Mágico de Oz poderá dar um cérebro a você. Falou a menina.
Mais adiante, encontrou um homem de lata enferrujado. Depois que Dorothy passou óleo. O Homem de Lata agradeceu e disse que queria um coração para ser generoso.
- Venha conosco. O Mágico de Oz vai conseguir um para você. Disse Dorothy.
No caminho, um Leão atacou Totó.
- Você é um Leão covarde!
Gritou Dorothy, brava. O Leão recuou e disse que era mesmo covarde.
- Então, venha conosco. O Mágico de Oz vai lhe dar coragem.
Disse Dorothy com pena do Leão.
Ao chegarem à cidade  de Esmeralda, foram até o misterioso Mágico de Oz, que disse:
- Darei cérebro ao espantalho, coração ao Homem de Lata e coragem ao Leão; mas
somente a Bruxa Boa do Sul poderá ajudar Dorothy a ir para o Kansas.
No palácio perto   do deserto, a Bruxa Boa do Sul, disse a Dorothy:
- Ora, é só bater  três vezes com estes sapatos encantados e fazer o pedido.
Dorothy despediu-se dos amigos, e  fez o que a Bruxa mandou e zum... Voltou a ser feliz com o tio Henrique e a tia Ema no Kansas.

Fonte: TodoLivro Ltda. Texto: Roberto Belli. Ilustrações:Belli Studio. Editora BrasiLeitura.



BAMBI

Nasceu no bosque um simpático veadinho chamado Bambi.
Ele tinha bons amigos: o coelho, o esquilo, a coruja e muitos outros.
Ele gostava de brincar com sua prima, os dois corriam pelos bosques.
Um dia aconteceu uma tempestade, Bambi se perdeu, mas o príncipe dos veados o levou de volta para junto de sua mãe.
Na época de inverno, veio a neve e os caçadores. A mãe de Bambi levou um tiro e morreu. Bambi ficou muito
triste.
Quando acabou o inverno, Bambi tinha crescido, já tinha pequenos chifres. Sentia muita falta de sua mãe. Sua prima também tinha crescido, quando Bambi a viu, ela era a corça mais bonita. Lutou com outro veado que queria se casar com ela, venceu e assim conquistou-a.
O príncipe dos veados ensinou para Bambi todos os segredos do bosque.
Um dia, Bambi ouviu um barulho parecido com um trovão e sentiu uma grande dor. Tinha sido ferido por um tiro de espingarda de um caçador. Apesar de ferido, conseguiu escapar e se escondeu. Passou muito tempo, mas Bambi se recuperou.
Quando voltou ao Bosque já era um grande veado. Ficou feliz ao reencontrar sua amada e seus amigos.
Bambi se tornou o novo príncipe dos veados.
Agora ele cuidaria e ensinaria os jovens veados e outros animais do bosque.

Fonte: TodoLivro Ltda. Texto: Roberto Belli e Cristina Marques. Ilustrações:Belli Studio. Editora BrasiLeitura.


AS VIAGENS DE GULLIVER

Era uma vez um jovem chamado Gulliver que decidiu viajar pelo mundo. Então, durante uma tempestade, seu barco afundou e ele conseguiu nadar até a praia.
Quando acordou, estava sendo espetado por pequenos dardos atirados por homenzinhos. Gulliver, então, foi levado prisioneiro até o imperador dos pequenos soldados. O imperador disse:
- Aqui em Liliput, temos um terrível inimigo que vive na ilha vizinha, e precisamos de sua ajuda. Em troca, daremos comida e abrigo.
Gulliver decidiu. Afinal, os homenzinhos eram até muito simpáticos. À noite, Gulliver atravessou o estreito e destruiu os barcos inimigos. Quando voltou, os liliputianos, agradecidos, ajudaram-no a voltar a Inglaterra.
Em Londres, Gulliver arranjou  outro navio e voltou para o mar. A viagem demorou tanto que faltou água.Ao encontrar terra, mandou alguns marinheiros à procura de água doce.
Gulliver também saiu à procura  de água, mas foi surpreendido por um gigante que queria apanhá-lo.
Os marinheiros fugiram apavorados e o gigante conseguiu apanhá-lo. Ao olhar para Gulliver, o gigante teve uma ideia ganhar dinheiro mostrando-o em seu reino. Gulliver trabalharia como ator para divertir as pessoas que pagariam para vê-lo
Na   capital do reino dos gigantes, a rainha resolveu comprar Gulliver por cem por cem moedas de ouro. Afeiçoada a Gulliver, a rainha  ordenou que construíssem uma casa do tamanho dele para que ficassem bem acomodado.
Mas, uma noite, duas enormes vespas o atacaram. Depois de lutar ferozmente com sua espada, conseguiu sair vitorioso. Ao chegar, a rainha viu o final do combate sem poder fazer nada para ajudar Gulliver.
Então, a rainha deixou Gulliver voltar para sua casa. Em Londres, Gulliver vivei feliz , escrevendo  sobre suas viagens fantásticas,

Fonte: TodoLivro Ltda. Texto: Roberto Belli. Ilustrações:Belli Studio. Editora BrasiLeitura.


O FLAUTISTA DE HAMELIN

Era uma vez uma cidadezinha muito tranquila chamada Hamelin. Um dia, os ratos invadiram a cidade, incomodando todos os moradores. Os moradores tentaram acabar com os ratos, e nada. Reclamaram com o prefeito que prometeu dar um baú cheio de ouro para quem conseguisse expulsar os ratos. Então, um rapaz do povoado veio até o prefeito e disse: - Tocando a minha flauta, eu posso mandar os ratos embora. Começou a tocar a flauta e os ratos saíram dos buracos e das tocas. O rapaz foi andando para fora da cidadezinha e os ratos, enfeitiçados pelo som da flauta, o seguiram. O rapaz levou os ratos para bem longe e a cidade ficou livre de todos eles. Ao retornar para pegar a sua recompensa, o prefeito não quis entregá-la ao flautista. Achou que o rapaz não merecia um baú cheio de ouro só porque ele havia tocado uma simples flauta. Numa noite,enquanto todos dormiam, o rapaz tocou a sua flauta novamente. Todos os meninos da cidadezinha se levantaram e saíram de suas casas, e seguiram o flautista para um lugar desconhecido. O prefeito mandou chamar o flautista e prometeu mais uma vez que entregaria a recompensa se ele trouxesse de volta as crianças da cidade. O rapaz tocou sua flauta e as crianças, uma a uma, voltaram felizes para as suas famílias. E a cidadezinha voltou a ser tranquila e feliz como antes e o flautista, muito rico, ajudou muita gente durante toda a vida.

Fonte: TodoLivro Ltda. Texto: Roberto Belli. Ilustrações:Belli Studio. Editora BrasiLeitura.