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sábado, 26 de novembro de 2011

PRINCESA FADA


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Todos os dias, a princesa fada lê sua lista de desejos das crianças.
Naquele dia, o primeiro desejo era de Samanta. Ela queria poder dançar como uma princesa de contos de fadas.
- Eu vou visitá-la falou a princesa fada.
Então, ela foi até a escola de balé, onde sabia que Samanta fazia sua aula de dança.
Samanta estava amarrando a fita de sua sapatilha.
Ela ficou muito feliz quando viu a princesa fada e,então, sussurrou para ela: - Eu gostaria de poder dançar como as princesas dos contos de fadas.
A fada fada agitou sua varinha e falou:
- Desejo concedido.
Samanta começou a dançar. Ela sentia-se como uma bailarina de verdade!
- Você dança como uma princesa de contos de fadas! - disseram suas amigas.
Graças à ajuda da minha amiga! disse Samanta, acenando para princesa fada, enquanto ela voava pela janela.

Fonte:

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FADA DAS FLORES


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Aquele era um dia muito quente e a fada das flores estava preocupada.
- Todas as flores no jardim estão murchando. Preciso fazer alguma coisa - disse ela.
Então, a fada das flores voou ao redor no jardim, procurando por ajuda.
- Vocês poderiam me ajudar? As flores estão murchando! - falou para as abelhas. Mas elas apenas zumbiram.
A fada das flores pediu ajuda às borboletas. Vocês poderiam me ajudar? As flores estão murchando. Mas as borboletas apenas balançaram suas asas.
-Já sei! - falou a fada. Então,ela agitou sua varinha até uma suave brisa soprar fofas nuvens pelo céu.
A fada das flores sentiu gotas de água caírem das nuvens. Começou a chover.
Logo, todas as flores do jardim estavam novas brilhando novamente.

Fonte:Ciranda Cultural Editora e Distribuidora Ltda

sábado, 19 de novembro de 2011

A LENDA DA VIA LÁCTEA


Era uma vez um Anjo pequenino.
Vivia num dos lugares mais lindos e estrelados do Céu.
Tinha um rostinho corado e gorducho, olhos claros e brilhantes como duas estrelinhas, cabelos castanhos e cacheados como a lã das ovelhinhas.
Jesus o amava muito. Gostava também dos outros Anjos, mas amava mais este porque era pequenino e bom de coração.
Este Anjinho gostava de unir ao coroo outros seus coleguinhas para com eles dançar e cantar.
Um dia, porém, começou a ficar triste, sozinho e pensativo, num cantinho do Céu.
O que lhe teria acontecido?
Já vou contar.
O Anjinho costumava descer à terra, sentado numa nuvem cor de rosa. Era um tantinho curioso e procurava saber o que os homens faziam aqui na terra. Um dia, porém, enquanto estava descendo num prado, viu um menino de sete anos, mais ou menos, sentado perto da cerca de uma fazenda.
Estava chorando. De vez em quando enxugava as lágrimas com as mãos.
Tinha a calcinha rasgada e os sapatos muito estragados.

O Anjinho ficou pensativo, olhando para o pobre menino.
Quis saber porque estava chorando. E o pequeno lhe disse que estava com muita fome...
Naquele noite o Anjinho voltou para o céu muito triste.
No dia seguinte quis descer de novo à terra, mas não teve coragem. Tinha medo de encontrar outra vez aquele menino, sem poder ajudá-lo.

Passaram-se muitos dias.
Chegou o inverno.
O Anjinho não agüentou mais: quis saber como estava passando o seu amiguinho. Por isso, desceu à terra. Encontrou-se de novo com ele. Mas, coisa estranha: o menino não estava mais chorando. Sentado à porta de sua casa, fazia cestinhos de palha. Aprendera também a fazer leques e outras coisas bonitas. Depois vendia tudo isso na cidade e assim podia ajudar a mãe e os irmãozinhos.

Pobrezinho! O menino era órfão. Cedo perdera o pai. Por isso, embora pequeno, obrigado pela necessidade, tinha-se tornado sério e ajuizado. Trabalhava com atenção como se fosse um homenzinho, porque precisava ajudar a mãe a ganhar o pão também para os irmãozinhos.
O nosso Anjinho, datisfeito, ficava perto dele, sem ser visto, naturalmente, e esperava que o pequeno acabasse o trabalho. Depois, ia com ele até à cidade onde o menino vendia os cestinhos, os leques, etc.
O menino batia de porta em porta e oferecia os cestinhos às mulheres que vinham atendê-lo. Muitas vezes, da porta aberta, vinha um cheirinho gostoso. Era dos bolinhos que estavam aquelas mulheres fazendo na cozinha. E o menino ficava com água na boca.
E aquelas casas, como eram quentinhas!... Lá fora, o contrário, fazia muito frio; muita neve caía, cobrindo os caminhos, os telhados das casas e os ramos das árvores... Os pezinhos do pequeno, mal protegidos pelas sandálias rotas, ficavam roxos de frio...
Pouca gente tinha pena dele e lhe dava um pedaço de pão. O Anjinho via e ouvia tudo calado, mas sentia uma dor muito grande no coração.
Depois de vendido tudo, o menino voltava para casa, cansado; e o Anjinho, triste, voltava para o céu...

Uma tarde, Jesus, que já tinha reparado na tristeza do seu Anjinho, quis saber o motivo de sua dor.
O Anjinho contou-lhe tudo. E Jesus o consolou, prometendo ajudar o menino pobre, quando chegasse a hora. De fato, já pensara em ajudá-lo. Tinha-lhe dado uma linda voz e cuidaria também de sugerir a alguma pessoa boa que matriculase o menino na escola e assim o ajudasse a ganhar o pão para sua mãe e irmãozinhos.
O Anjinho, porém, não sabia disso e, naquela noite, não pode dormir. A lua brilhava no céu.
Nosso Anjinho, tristonho, com a cabecinha entre as mãos, ficou pensando a noite inteira: "Como poderei ajudar aquele pobrezinho?"
"É verdade - dizia consigo - Jesus prometeu ajudar o meu amiguinho, mas... quando?...
Depois olhou ao redor de si...
"Quantas estrelas!... quanto ouro há por aqui!" - pensou. E teve uma boa idéia.
"São muitas estrelinhas. Se eu tirar algumas, o céu decerto não ficará mais pobre e meu amiguinho poderá vender este ouro e ficar rico."

Pensou, e assim fez.
Correu para dentro, tomou o manto azul de Jesus e foi-se esgueirando bem devagarinho.
Com uma das mãos segurava as quatro pontas do manto e, com a outra, oa colhendo uma por uma, as estrelas mais pequeninas.
Colheu, colheu até encher o manto. E as estrelinhas, brilhando, pareciam sorrir contentes ao caírem nas mãos do Anjinho.

Enquanto isso, Jesus escondido atrás de uma nuvem, viu tudo e sorriu com tristeza.
Gostava muito do Anjinho, mas estava triste porque ele não tivera paciência de esperar mais um pouco. Na sua ingenuidade, o Anjinho não sabia que aquele ouro das estrelas não podia ser usado, nem vendido, na terra, nem podia enriquecer ninguém, porque o brilho das estrelinhas aqui se apagaria.
Mas o Anjinho nada disso sabia.
Continuava a colher as estrelas pequeninas, como se tirasse de um grande manto de veludo as pérolas amis brilhantes e pequenas.
Assim o Anjinho trabalhou por alguns minutos... ou por algumas horas? Quem sabe?! O certo é que o manto azul ficou cheinho de estrelas...
Jesus, sempre escondidos atrás da nuvem, olhava, já antevendo o que ia acontecer...
Acabada a colheita de estrelas, o Anjinho colocou o manto sobre uma nuvenzinha branca. Amarrou as pontas e pôs o saco nas costas. Depois, começou a descer à terra...
O saco era muito pesado, mas Anjinho estava tão contente que nem sequer lhe sentia o peso... Só queria viar depresa e chegar à casa do seu amiguinho...
"Daqui a pouco - pensava sorrindo - meu amiguinho estará muito rico. Com todo este ouro poderá comprar roupas, sapatos e comidas à vontade para si e para seus irmãozinhos... O menino, com certeza, estará dormindo a estas horas, mas entrarei devagarinho no seu quarto. Depois de lhe ter dado um beijinho na fronte, despejarei todo o ouro das estrelinhas no cesto maior que eu lá encontrar. Quando o menino acordar, como vai ficar contente e encantado com o brilho deste ouro! Chamará também a mãe e os irmãozinhos e todos ficarão deslumbrados com tamanha riqueza...

Mas... o plano do Anjinho gorou.
Sabem por quê?
Porque o Anjinho, ao descer à terra, não percebeu que o saco se tinha rasgado. Assim, enquanto ele, contente, voava, ia espalhando no céu toda as estrelinhas que tinha colhido com tanto esforço.
Formou-se assim, no céu, um caminho branco e luminoso... Ao perceber que o saco estava ficando cada vez mais leve o Anjinho voltou-se para traz e sentiu uma imensa tristeza. Chorou muito por ter trabalhado em vão.
Jesus, poré, o consolou mais uma vez.
E desde aquela noite, vê-se no céu uma coisa nova: a Via Láctea.
Nas noites estreladas todos podemos admirar aquele caminho branco e brilhante, formado de estrelas tão pequenas que até aparecem grãozinhos de pó branco.
Poucos, no entanto, sabem qual é a sua história.
Eu e vocês, queridas crianças, já sabemos, não é verdade?


(Texto e desenhos de Perla Panetta Napoli , Edições Paulinas, 1963)